Leituras

Setembro Amarelo

O movimento que deu origem ao Setembro Amarelo surgiu nos Estados Unidos no ano de 1994 quando familiares do Jovem Mike de 17 anos distribuíram laços amarelos com bilhetes de valorização a vida no dia do seu velório. No entanto essa campanha foi se espalhando e mais tarde instituído o dia 10 de setembro para ser o dia de prevenção ao suicídio. Mike, mesmo sendo um jovem, estava enfrentando sérios problemas emocionais que passaram despercebidos aos olhos dos seus pais e amigos.

Por isso, estar atento às mudanças no comportamento de quem nos rodeia pode prevenir o agravamento e auxiliar na busca por ajuda especializada. Entre outros indícios, está a perda do interesse em atividades antes prazerosas, isolamento social, afastamento de amigos e familiares, a fala constante na morte, a falta de esperança e uma permanente apatia, que podem apontar para a depressão em grau leve, moderado ou grave. Ao perceber algum desses sinais, o caso do indivíduo deve ser observado com seriedade, é importante considerar o seu sofrimento e o seu discurso, convidá-lo para uma conversa em particular a fim de promover um momento acolhedor, encorajá-lo a buscar ajuda e a se recuperar. Ainda, orientar sobre como o cérebro é um órgão que deve ser tratado por meio medicamentoso e/ou da psicoterapia. 

O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio foi criado em 2003 pela associação internacional de prevenção (IASP) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo Tomás de Aquino todo ser ama naturalmente a si mesmo, e isso se deve ao fato de que todo ser se conserva naturalmente na existência e resiste, quanto seja capaz, ao que pode o destruir. O homem é parte da comunidade, integrante de uma família e, tudo o que ele é, pertence à sociedade. Pensamentos suicidas podem ser um sintoma de uma doença mental ou emocional, e, assim como no caso de uma doença física, não temos motivos para nos envergonhar. Doenças mentais e emocionais podem e devem ser tratadas!

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